domingo, 2 de fevereiro de 2014

Em busca da felicidade

Bom dia queridos leitores!!!!
Depois de muitos dias de pura preguiça decidi retomar as postagens com força total \o/
Nessas últimas semanas em que estive ausente do blog, aconteceram muitas coisas que podem ser resumidas em um estranho, mas muito comum, movimento em torno do conceito de felicidade: 
Porque muitas coisas deram errado na minha vida, eu me senti muito infeliz. Me sentindo infeliz, os contextos em que eu convivo muito pouco contribuíram para que eu me sentisse mais feliz. Pelo contrário, apenas alimentavam ainda mais um sentimento de tristeza e frustração... Sem nenhuma perspectiva de melhora, em um dos piores dias dessa semana (aquele dia em que tudo, TUDO dá errado) eu apenas encontrei pessoas que também estavam infelizes... Até o momento em que, cansada de tanta infelicidade, eu resolvi mudar minha atitude, procurando atividades e mudando esses pensamentos infelizes para atividades e pensamentos alegres... dessa forma, todos os contextos mudaram, as pessoas mudaram. E, por hoje, eu posso dizer que vivo a felicidade de uma forma plena, embora certamente não eterna.
Certamente que muitas pessoas se identificam com esse movimento emocional em torno da felicidade, pois todos vivemos momentos de alegrias e momentos de tristeza, no trabalho, nos relacionamentos, em torno de nossos projetos pessoais. E a grande lição que essa confusa passagem pode nos deixar é que a felicidade não está em lugar nenhum, que não seja em si mesmo. A felicidade é feita de momentos, únicos, especiais, que muitas vezes não são aproveitados pela própria ilusão de "correr atrás da felicidade", como se ela pudesse ser encontrada em algo ou alguém....
Outra importante lição que podemos tirar dessa passagem é que a felicidade é um estado de espírito transformador: ela muda nossas atitudes, percepções e até mesmo os contextos que vivemos... 
Para finalizar, vale plantar a semente da reflexão: O que você ainda está esperando para parar de buscar a felicidade e simplesmente ser feliz???
Um grande abraço e que o vídeo abaixo possa inspirar muito a semana de vocês !!!


domingo, 29 de dezembro de 2013

Ano novo, vida nova

Boa tarde queridos leitores :)
Gostaria de iniciar essa postagem com uma dica de leitura muito interessante para quem deseja conhecer seu perfil para traçar novos caminhos ou mesmo aperfeiçoar suas competências profissionais.  O livro Talento para a vida  da editora E TALENT aprofunda a utilização da metodologia DISC para definição de perfis e permite, após a identificação de seu talento principal, que se gerencie os principais medos, causadores de estresse, planejar o futuro, administração de tempo e melhoria dos relacionamentos. Vale a pena ler o livro e conhecer a metodologia que hoje, certamente é a principal e mais eficiente forma de identificação e gerenciamento de talentos.

No antepenúltimo dia de 2013 gostaria de agradecer muito pelos resultados obtidos com o blog neste ano.  Pela primeira vez conseguimos obter a marca de 100 visualizações de postagem, graças a vocês que lêem e compartilham os conteúdos do Ego e profissão. Em 2014 teremos muitas mudanças no blog, que só serão possíveis graças a vocês que apoiam de coração esse projeto tão importante para mim. Muito obrigada!
Falando de ano novo, novos projetos, com certeza todos pensamos em mudanças de vida. Mas mudança de vida implica em mudanças em quem? Para quem?  Ora, sem querer puxar sardinha, mas mudança de vida nada mais é que mudança de comportamento.  Apenas através de comportamentos diferentes se podem obter resultados diferentes.

A principal implicação dessa premissa é que, para obter novas conquistas,  novos resultados ou, simplificando (e popularizando) para "mudar de vida" em 2014 é necessário,  em primeiro lugar, um grande comprometimento. Compromisso que vai desde a identificação dos resultados que se quer alcançar até as atitudes que serão necessárias para tais resultados.  Por fim, o famoso planejamento,  que consiste nos meios (recursos, atividades, conhecimentos a serem adquiridos) para se chegar aos resultados almejados. Dessa forma, podemos concluir que, para que tais mudanças e planos tenham sucesso, três  itens são fundamentais:
1 - Definir claramente quais são os resultados almejados. Se você tem um sonho, tente pragnatizar a coisa: qual o resultado objetivo eu pretendo alcançar através disso?
2- Definir claramente o que será preciso fazer para alcançar esses resultados em forma de cadeia de comportamentos.  Alguns objetivos sempre são mais complexos que outros, de forma que, para alcança-los, outros comportamentos serão necessários. Por isso sempre temos que pensar a curto, médio e longo prazo.
3- Comprometer-se com o planejamento e saber que serão necessárias renúncias e muita dedicação.  Você é responsável por tudo aquilo que consegue,  bem como pelo que não consegue.
Espero que todos vocês tenham muito sucesso com seus planos em 2014 e que se lembrem que todo dia, todo tropeço ou adversidade é uma grande oportunidade para ser alguém melhor.
Um grande abraço e feliz ano novo!

domingo, 15 de dezembro de 2013

Resiliência, horas extras e adoecimento no trabalho

Boa tarde!!!!
Conforme prometido, a postagem de hoje será sobre a resiliência no mundo do trabalho. Esse é um tema muito recorrente em publicações de Psicologia e outras ciências relacionadas ao contexto organizacional. De forma bem genérica, a resiliência é um contexto retirado da Física, que se refere à capacidade de modificação de um material devido às pressões do ambiente. No mundo do trabalho, a resiliência é uma competência muito importante, atrelada à flexibilidade do profissional ao lidar com as pressões e desafios organizacionais de forma a não alterar sua estrutura principal, ou sendo ainda mais genérica, de forma positiva. Para quem se interessou pelo tema e suas implicações, vale a pena ler um artigo de minha autoria e das psicólogas Carolina Antonelli e Beatriz Mattos sobre Resiliência no contexto de trabalho enquanto promotora do bem estar ou do adoecimento.
Hoje assisti um curta metragem muito bom sobre um dos contextos mais difíceis na vida do profissional, que é a busca de uma nova oportunidade após a maturidade e após muitos anos de carreira. A grande mensagem que esse vídeo me deixou foi que, após um grande período de dedicação a uma empresa ou a sua carreira, nem sempre se tem a sensação de dever cumprido e que nem sempre conseguimos construir espaços para refletir se nossos esforços e ações no trabalho realmente produziram algum sentido e significado para nossas vidas. No fim das contas, será que tudo "valeu a pena?"
Como muitos outros conceitos que se dissiparam muito rapidamente no contexto organizacional, o conceito de resiliência acabou virando um grande modismo e tem sido utilizada como justificativa para auto-sabotagens profissionais e para a exploração do trabalho através da justificativa de que é necessário que o trabalhador seja resiliente. No primeiro caso, podemos citar como exemplos aqueles profissionais que aceitam quaisquer demandas de trabalho, ainda que não concordem ou não vejam nenhum sentido em determinadas solicitações ou tarefas, profissionais que acreditam que a realização de horas extras com grande frequência é comum e não passa de uma atitude resiliente tendo em vista as demandas de um mercado cada vez mais competitivo. No segundo caso, podemos citar os exemplos de exigências por parte das empresas que o trabalhador seja polivalente, trabalhe cada vez mais sob pressão, que tenha flexibilidade para atuar em quaisquer contextos, que seja automotivado, que seja ambicioso e agressivo em relação a metas, mas pacífico e que saiba somar à sua equipe. Que seja um líder nato e tenha independência para tomar decisões, mas, ao mesmo tempo, que saiba respeitar regras e os procedimentos altamente burocráticos da empresa. Em muitos casos, pede-se que os colaboradores resolvam problemas profundos da cultura organizacional, esquecendo-se que os comportamentos provém de apenas um ser humano, com um repertório coerente e generalizado, bem como que os comportamentos sempre ocorrem num contexto, que deve facilitar (reforçadores) ou inibir determinados repertórios.

Em ambas situações, pode-se dizer que a resiliência promove o adoecimento psíquico, podendo culminar no adoecimento físico e em rupturas permanentes à estrutura psicológica do indivíduo. O grande equívoco dessas asserções é que um indivíduo não pode ser resiliente ou simplesmente não ser. A resiliência é uma competência e, como tal, deve ser utilizada para resolver determinadas demandas e não ser utilizadas em contextos não apropriados. Por ser repertório, funciona como uma ferramenta. O uso do martelo é altamente eficiente para pregar um quadro na parede, mas não faz o menor sentido usar um martelo para apertar um parafuso, nem usar um martelo gigante para um prego pequeno. Dessa forma, a resiliência é algo de que o indivíduo se utiliza para gerar resultados valiosos para si e para a organização, desde que haja condições (contexto) apropriadas para isso.
Em se tratando do indivíduo, vale a pena retomar constantemente a reflexão sobre as atitudes que se acreditam serem exemplos de resiliência ou flexibilidade: "Até hoje, valeu a pena?" Se sim, realmente se tem utilizado bem uma competência, se não, tem-se contribuído para seu próprio desgaste ou adoecimento.
Espero que tenham gostado da postagem!
Até a próxima e uma ótima semana!

domingo, 1 de dezembro de 2013

Geração Y, sucesso e felicidade

Boa noite leitores!
Há algum tempo li um ótimo artigo (um dos poucos isentos dos clichês da capacidade de realização da geração Y e sobre a importância de saber tudo de tudo e por aí vai...) sobre os principais motivos pelos quais os jovens de nossa geração não conseguem se sentir felizes. Vale muito a pena ler o artigo na íntegra: http://qga.com.br/comportamento/jovem/2013/09/porque-os-jovens-profissionais-da-geracao-y-estao-infelizes

Pois bem, o fato é que nossos jovens são bem formados, inteligentes, capacitados, falam diversos idiomas, possuem conhecimentos pra lá de generalistas, (conforme manda o figurino) mas não são felizes. O que será que destoa nesse contexto?
Os principais problemas da relação da geração Y com o mercado de trabalho são os seguintes:

1. Os jovens buscam ser felizes em um contexto que não compreendem.
2. Os jovens acreditam que o mercado valoriza seu talento e seu conhecimento generalista.
3. Os jovens da geração Y possuem projetos grandiosos com baixa capacidade de planejamento

Vamos analisar mais cuidadosamente cada uma das afirmativas acima:

1. Os jovens buscam ser felizes em um contexto que não compreendem
Essa é fácil: Qual o grande objetivo de qualquer jovem que esteja iniciando sua carreira profissional atualmente? Resposta óbvia: Sucesso profissional. No entanto, sucesso profissional envolve sucesso no mercado de trabalho, e os jovens de nossa geração conhecem o mundo, viajam para diversos países, falam vários idiomas, acumulam conhecimentos sobre tudo. Na verdade, sobre quase tudo, pois conhecem nada ou muito pouco sobre o mercado de trabalho: Como funciona, o que realmente é valorizado, como funciona a construção de uma carreira em cada tipo de empresa, dentre tantas outras peculiaridades do mundo corporativo. Obviamente que só se adquire experiência tendo a oportunidade de adquiri-la, porém, quanto menos se conhece o mercado de trabalho maior a frustração ao não conseguir se comportar adequadamente nesse contexto.

2. Os jovens acreditam que o mercado valoriza seu talento e seu conhecimento generalista
Muitas empresas atuam hoje com a gestão de competências e de talentos. No entanto, o profissional recém formado tem uma grande bagagem teórica. E ponto. Por mais que se tenha realizado estágios, intercâmbios, e adquirido conhecimentos generalistas, o mercado de trabalho tem um funcionamento bastante capitalista e prático: Paga-se bem pelas profissões cuja demanda é maior que a oferta (o que é muito variável e pode mudar constantemente) e por conhecimentos específicos que, normalmente, só se adquirem ao se especializar. Por isso, um profissional generalista vale por seu potencial de aprendizado e ingressa em uma empresa sempre no nível inicial da construção de sua carreira.

3. Os jovens da geração Y possuem projetos grandiosos com baixa capacidade de planejamento
Em geral os jovens da geração Y são impetuosos, sonhadores, idealistas. Porém possuem grande dificuldade de conceber projetos simples, que possam ser traduzidos em metas realistas e executáveis, e maior dificuldade ainda de realizar um planejamento que incluam ações a curto, médio e longo prazo. Essa dificuldade de planejamento se agrava ainda mais pelo pouco conhecimento do mercado de trabalho. Dessa forma, a frustração vem à tona com toda força ao verificar que seus grandes ideais não tem espaço no mundo real.

Muito longe de querer incitar uma "depressão coletiva", o grande objetivo dos apontamentos acima é demonstrar as principais dificuldades de colocação do jovem atual no mercado de trabalho, de uma forma que não apenas supra as necessidades desse mercado, mas contribua para o bem estar do indivíduo. Até porque uma outra atitude muito comum no início de carreira é a tentativa de se adequar a todas as demandas do mercado de forma irreflexiva e mecânica, o que acaba fazendo com que o profissional privilegie esse contexto em detrimento de sua vida pessoal. Essa postura, em muitos casos é chamada de "resiliência", mas como muitos profissionais da área da saúde sabem, tem gerado um número cada vez maior de casos de Estresse Ocupacional, Síndrome de Burnout, Depressão, Alcoolismo e outras decorrências sobre as quais discutiremos na próxima postagem.
Na próxima postagem falarei um pouco mais sobre a Resiliência no mercado de trabalho.
Espero que tenham gostado e que aguardem a próxima postagem!
Uma ótima semana a todos!

domingo, 17 de novembro de 2013

Elaboração de currículos - Mitos e Verdades II

Olá pessoal, boa tarde.
Como sempre o domingo marca um dia de reflexões no universo do trabalho, na busca profissional, planos para a próxima semana, carreira e os dilemas do contexto corporativo X vida pessoal. 
Conforme já pontuado na última postagem, o currículo é o principal instrumento na busca profissional e, apesar de relativamente simples, trata-se de um meio através do qual o candidato se apresenta ao recrutador. Dessa forma, é extremamente importante analisar cuidadosamente de que forma será feita essa apresentação, pois isso norteará as oportunidades que serão concedidas e, consciente ou inconscientemente, a própria carreira profissional. Parece exagero? Pense na maioria das formações universitárias que você conhece. Grande parte dessas formações possuem um foco generalista, devido a um movimento do próprio mercado de trabalho e, consequentemente, do processo de formação educativa para o trabalho. Normalmente, durante a universidade um estudante busca conhecer diversas ênfases através de projetos, estágios, iniciações científicas, e, em determinado momento, acaba afunilando suas expectativas e experiências acadêmicas. No entanto, no momento de confeccionar seu currículo, a maneira que esse estudante apresentar suas experiências acadêmicas vai determinar de forma significativa as oportunidades que lhe serão concedidas. Ressaltar as experiências mais significativas para a oportunidade almejada, não apenas empregos anteriores, mas experiências de um modo geral, é essencial para ser recrutado para as oportunidades de iniciar sua carreira nessa área.
Nesse contexto, seguem algumas dicas importantes que podem ajudar na confecção de um currículo adequado para a oportunidade desejada:

1. Saber em qual área se deseja realmente trabalhar:
Muitos recrutadores se espantam com a quantidade de currículos sem foco nem objetivo aparente que passam por suas mãos. Desde erros mais grotescos como preencher o campo Objetivo Profissional com coisas como: "Trabalhar", "Ter uma oportunidade nessa conceituada empresa", até experiências que não parecem fazer sentido num contexto mais amplo, o foco na busca profissional faz com que o currículo represente o que o profissional deseja representar. Da mesma forma, se não existe foco, o currículo representa essa confusão, que certamente será percebida pelo recrutador.

2. Estabelecer um objetivo profissional condizente:
Parece bem óbvio mas, infelizmente, a educação corporativa não tem ajudado muito nesse quesito. Muitos jovens se formam em boas universidades, são qualificados teoricamente mas não conseguem boas oportunidades por dois fatores muito simples: pouco conhecimento do mercado e certa prepotência ao autoavaliar suas habilidades. Um jovem recém formado possui muitos conhecimentos teóricos e certamente tem um alto potencial, mas é apenas isso: potencial. O conhecimento, prática e todo o repertório necessário para o pleno exercício de sua função profissional só pode ser adquirido através da experiência. Dessa forma, acabar de se formar e exigir um cargo de gerência ou mesmo de Analista Pleno ou Sênior é um grande engano. Por mais bem formado que você seja, trata-se do início de um novo percurso, e, justamente por isso, deve-se começar do ponto mais óbvio: o começo.

3. Estabelecer uma pretensão salarial justa, porém realista
Isso mesmo, por mais que se omita a pretensão salarial no currículo, normalmente esse item será abordado ainda nas etapas de recrutamento ou logo nas primeiras etapas de seleção, por uma razão muito simples: nenhum recrutador experiente perderá tempo e recursos com candidatos que não se adequam ao salário oferecido. Nesse ponto, é necessário avaliar o que sua formação lhe permite obter como remuneração inicial e contrabalancear com o que o mercado oferece, de forma genérica, para cargos iniciais na área. Em muitos casos, infelizmente o salário inicial não será tão alto quanto o desejado. Porém, dificilmente você mudará o mercado. Dessa forma, é muito mais eficiente se fazer duas perguntas essenciais: O que eu posso fazer para agregar valor ao mercado, de forma a merecer o salário que eu almejo? Quais são as possibilidades de essa oportunidade profissional que me foi oferecida me ajudar a agregar esse valor referido, ou quais as oportunidades de progressão de carreira que eu tenho nessa empresa?

4. Focar os itens essenciais e estabelecer prioridades
Muitas vezes, na ânsia de mostrar "todo seu valor" o profissional opta por colocar em seu currículo todas as experiências profissionais, acadêmicas, pessoais e todos os cursos que já realizou, não se importando com o quanto eles são adequados à oportunidade almejada. Esse é um grande erro e acaba gerando grande confusão no recrutador. Defina prioridades pensando em quais cursos, experiências profissionais e pessoais estão diretamente relacionadas à oportunidade em questão. Outras vivências ou formações, caso necessário, podem ser citadas durante a entrevista, o que inclusive agregará um elemento de novidade ao entrevistado e certamente será bem visto pelo selecionador.

5. Elaborar um currículo para cada oportunidade almejada
Esse é o mais difícil, porém com um único currículo (aquele modelo do Word genérico) é impossível focar os itens essenciais para a oportunidade em questão. Nada impede que exista um modelo genérico, porém esse modelo deve ser sempre revisado antes de ser enviado ao recrutador, de acordo com o que é essencial e imprescindível para o preenchimento da vaga no nível profissional em questão.

É isso pessoal, espero que essas dicas possam ajudá-los em sua busca profissional ou no redirecionamento de sua carreira. Tanto em um caso quanto em outro, vale deixar um conselho valioso para dissipar as possíveis dúvidas e dilemas que atrapalham a definição de um caminho: Nunca faça nada que não contribua em nada para sua felicidade....
Boa semana a todos e aguardem a próxima postagem!

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Elaboração de currículos - mitos e verdades

Olá, boa tarde!
Como a segunda feira é um dia bem adequado à reflexão para o início da semana, principalmente para quem está em busca de uma recolocação no mercado de trabalho, decidi falar um pouquinho sobre um dos itens mais óbvios, porém mais controversos dos processos de seleção: o currículo.
Hoje li uma matéria sobre o uso da criatividade na confecção de currículos, e alguns depoimentos dizendo que currículos altamente criativos sempre ajudam na busca profissional (http://happyhour.blogosfera.uol.com.br/2013/10/25/designer-cria-curriculo-interativo-inspirado-em-game-do-mario/#fotoNav=6 )
Esse é justamente um dos grandes mitos sobre a confecção de currículos: que é preciso algo muito grandioso ou de grande destaque para que um currículo seja bem avaliado pelo recrutador. Obviamente que, para profissões em que a criatividade é o maior ativo ou um grande diferencial no cotidiano do empregado (como alguns cargos na área de publicidade ou marketing), tais recursos podem gerar um diferencial importante, que será checado em etapas posteriores do processo de seleção (ou seja, de nada adianta apresentar criatividade na elaboração do currículo e na dinâmica de grupo não ter iniciativa no momento de elaborar um projeto ou na apresentação de um case), mas, em muitos casos essa ânsia pela criatividade ou pelo diferencial acaba causando apenas espanto e confusão no recrutador, que não consegue entender porque o candidato imprimiu o currículo em uma folha amarela, ou que não consegue ver com bons olhos aquela imensa poluição visual causada pelo excesso de imagens que o candidato usou para "causar uma boa impressão".
Diante desse contexto, nessa postagem vou citar alguns pontos que são muito importantes na confecção de um currículo adequado, e, na próxima postagem vou falar um pouco sobre erros comuns na confecção do currículo.

1.     Omitir o objetivo profissional:
Muitas pessoas optam por omitir o campo objetivo profissional. No entanto, esse é um dos primeiros campos em que o recrutador presta atenção no currículo profissional pois, se a posição trabalhada é de auxiliar, não é interessante convocar para uma entrevista um profissional cujo objetivo seja atuar como analista ou gerente. Caso o profissional não tenha ainda uma especificidade ou esteja em busca do primeiro emprego na área, é importante demonstrar o objetivo de forma mais genérica, mas nunca deixar esse campo em branco.

2.     Excesso de dados pessoais:
Na ânsia de oferecer o máximo de informações possível é comum o profissional inserir dados pessoais irrelevantes para o primeiro contato com a empresa. Dados como: RG, CPF e CEP, caso sejam relevantes para o processo seletivo, serão coletados em contato com o candidato, e não através do currículo. Via de regra, os dados que a empresa precisa em um primeiro contato com o currículo do candidato são: Nome, endereço e formas de contato (telefone, e-mail e caso possua e seja relevante para o cargo, redes sociais).

3.     Prolixidade:
O currículo profissional deve fornecer ao recrutador dados gerais da experiência do candidato e não um histórico completo de sua vida profissional. A prolixidade nunca oferece maior clareza, mas acaba por ofuscar informações importantes, além de tornar a leitura extremamente cansativa. O tamanho ideal de um currículo profissional é de 1 a 2 páginas, salvo exceções específicas ou seleções para cargos gerenciais. Maiores informações sobre as atribuições do candidato sempre devem ser esclarecidas durante o processo de seleção.

4.     Inserir qualidades pessoais:
Informações como: “sou proativo”,  “visto a camisa da empresa” além de serem clichês são extremamente inadequadas ao currículo, por serem desnecessárias ao processo de triagem. Caso seja solicitado, durante a entrevista o candidato terá espaço para falar de si mesmo, seus pontos fortes e de desenvolvimento. Porém, mesmo nesse contexto, tais clichês continuam sendo bem pouco informativos.

5.     Inserir diferenciais desnecessários:
Imprimir o currículo em folha amarela, utilizar uma fonte caligráfica ou utilizar diversas cores na confecção do currículo não vão ajudar o profissional a ser selecionado para uma entrevista. Na maioria dos casos, vão apenas gerar poluição visual desnecessária e uma má impressão a respeito do profissional que utilizou de critérios apelativos para “chamar a atenção”. O processo de triagem é simples e direto: serão convocados para entrevista profissionais cujos objetivos e experiências estejam adequados à posição em aberto.

Espero que gostem das dicas e que aguardem a nova postagem!!!
Abraços e uma ótima semana!!!




domingo, 13 de outubro de 2013

Diferenças entre trabalho e emprego

Olá leitores, boa tarde!!!!
Se você está aí reclamando que nunca tem um feriado, e que, quando tem, cai num sábado ou já está reclamando do seu domingo porque amanhã é segunda, antecipando aquela famosa "Depressão Pós Fantástico" esse é um claro sintoma que você PRECISA ler essa postagem.

Resgatando a definição conceitual de trabalho, podemos dizer que este é uma atividade vital humana, que modela nossas habilidades psíquicas e funções psicológicas superiores, é algo que diferencia o ser humano dos demais animais, não por sua forma ou complexidade, mas por ser imbuído de um sentido e significado. Dessa forma, quando o sujeito não é capaz de perceber sentido e significado em sua atividade profissional, não se pode chamá-la de trabalho. E é nesse contexto que podemos inserir o conceito de alienação.


A partir da definição de emprego, podemos dizer que se trata de uma atividade profissional remunerada que permite subsistência por parte daquele que o executa e a prestação de um serviço de valor para aquele que o contrata. Trata-se de uma troca financeira gerando resultados de valor para ambas as partes. No entanto, o emprego se define por sua característica monetária e não por gerar desenvolvimento de funções psicológicas superiores ou sentido e significado para o indivíduo que o executa.
Voltando à síndrome pós Fantástico, fica a seguinte reflexão: E você, tem um emprego ou um trabalho?
Pense, reflita, avalie e, se for preciso, mude! A maior coragem se mostra naqueles que têm capacidade de mudar aquilo que não faz bem ou não promove o bem.
Beijos e uma ótima semana!